“Vendemos” Portugal ao mundo pela abundância de luz, de sol, de praias de perder de vista, de lugares verdes, de espaços ao ar livre. Mostramo-nos como coisa de outros e para outros. Um priveligiado país de ares livres para quem nos deseja visitar.
Que bom que é! E como ficam loucos e ofuscados os estrangeiros turistas viajantes com tanta luz, tanto sol! E assim é Portugal, desejado, tão desejado!
Os de dentro sabem disso, falam dele assim: “Portugal tem muito sol, calor, é uma maravilha. Na rua é que se está bem! O nosso país é lindo!” Como é lindo Portugal, pois é… mas ao fim da tarde as pessoas recolhem a casa, ligam as televisões e comem os seus jantares ao “som” de luz artificial. Chega o fim de semana e rumam ao centro comercial para mais um dia de néons e focos que aquecem rostos e que quase poderiam chocar ovos.
Portugal, tido por nós como pouca coisa nossa.
O sol e a luz é para os estrangeiros turistas viajantes, eles é que precisam! Lá nos países deles não há nada disto! Coitados, pobres almas penadas sem luz! Nós é quase todo o ano…
É quase todo o ano mas ainda não é para nós… seria tão lindo ver as ruas mais cheias, os relvados mais habitados, os espaços livres mais vividos.
Há quem faça por isso. Há quem faça questão de celebrar a vida lá fora e de ser veículo de encontros, sejam eles entre amigos, namorados, familiares, amantes, colegas… há uma Anita Picnic que foi ao encontro de lugares cá dentro para quem gosta de estar lá fora, uma marca portuguesa que privilegia o têxtil e o design português, bem como o trabalho de artesãos locais.
“Objectos artesanais, encontram padrões originais, desenhados com o coração. Tradições reinventadas para uma nova era de romantismo social.”
A Anita Picnic consegue juntar o melhor de um mundo chamado Portugal. Vamos vive-lo um pouco mais?
(Texto: Raquel Félix – Portugalize.Me/ Imagens: Anita Picnic)