O Natal dá azo a correrias, fruto de bloqueios criativos à la escritores porque nos apercebemos, à última hora, de que não fazemos a mínima ideia do que oferecer a fulano, sicrano e beltrano. Levantem-se as vozes que recebem todos os anos a cueca, a peúga e o pijama! Nem todos… bem sei mas, não deixam de ser um clássico no que toca a salvar alminhas com “brancas” em matéria de prendas natalícias.
Na semana passada ouvi falar de uma nova técnica, altamente tecnológica, de: “como saber o que oferecer a alguém”. Não criem expectativas demasiado elevadas porque a coisa é simples: busca intensiva no facebook dos amigos e familiares. Por vezes resulta. Por vezes não. Não há formulas certas, como em tudo na vida. O bom dos presentes começa com a parte imprevisível, a espera da surpresa, a expectativa, a dúvida do que se irá receber. Por isso, descansemos um pouco e apaziguemos a taquicardia do que oferecer a alguém, mesmo que depois não se goste muito do que se recebeu, o momento inicial já foi uma boa prenda.
Regressemos à técnica de que vos falei (que não é técnica nenhuma e até soa a parvoíce).
Volto a ela porque foi por lá, na página de uma amiga, que encontrei um certo Carapau de Corrida, marca portuguesa que reinterpreta ícones da cultura e história de Portugal e que explora o burel de forma inovadora dando-lhe novas formas e funcionalidades (material muito português e já muito falado aqui no Portugalize.Me). A Carapau de Corrida consegue ter uma montra de produtos variados, capaz de satisfazer muitos gostos e abranger várias idades… vieram-me logo à ideia os meus fulanos, sicranos e beltranos. Agora já têm prenda!
Ilustrações, sabonetes, bonecos em burel feitos à mão, fraldas e babetes estampados com o nosso D. Afonso Henriques, sacolas, porta-chaves, anjinhos de burel para pendurar na árvore de Natal, bolsas para guardanapos em linho português estampado à mão com aplicações de burel, cadernos… a lista é grande e de encher o olho.
Os carapaus estão à solta e tem muitos para escolher, basta apenas apanhar o que mais desejar. As “brancas” são coisa do passado.
(Texto: Raquel Félix/ Portugalize.Me/ Imagem: Carapau de Corrida)